No post anterior, falei que gata Mila amamenta. Simples assim. Gata Mila amamenta e ponto. Como se fosse a coisa mais simples do planeta. Mas não é.No meu consultório, já vi tudo no quesito amamentação, mas amamentar é diferente daquela coisa instintiva que gata Mila faz. Quando um bebê procura o seio da mãe ele […]

Adotamos uma gata. Como se não bastassem 2 filhas pequenas, 1 enteada, adotamos uma gata, porque, afinal, pobrezinhas das gurias sem um bichinho pra chamar de seu. Pois bem, a gata estava grávida. É inacreditável: minha boa ação foi compensada com uma gata que trouxe, de brinde, 4 filhotes na barriga. O que eu vi,

Eu e meu marido sempre damos dinheiro no sinal. Não interessa se é preto, branco, alcoólatra, drogado, novo ou velho. A gente sempre dá. Dá e explica para a Rafa o motivo, pois achamos que ela deve saber, todos os dias, o quanto ela é socialmente privilegiada. Estava hoje almoçando com a Rafa e uma

Hoje a nossa Bárbara faz 2 anos. E me soa até insano lembrar que, há cerca de 2 anos e uma semana, eu liguei para minha mãe chorando e dizendo: “mãe, tenho certeza de que eu não vou conseguir amar a Bárbara da mesma forma que eu amo a Rafaela”. Minha mãe riu. Riu alto.

É, em 2020 muita coisa mudou, embora o mundo tenha parado. Este olhar para dentro trouxe muitas reflexões, é inevitável, mas se teve algo que esta pandemia não conseguiu mudar, foi a forma, o ritmo e a cor da história que construímos com nossos filhos.⁣ Quando você comia beterraba e mostrava a língua roxa com

Assunto importante, que surgiu com força agora na quarentena: divórcio de casais com filhos. Tive alguns no consultório e não posso deixar de falar sobre esta situação cada vez mais recorrente. Não entrando no mérito das causas que levaram o casal a se separar (e longe de mim questionar- um lar com pais em desarmonia

Minha Bárbara! Há um aninho você nascia, num parto lindo e emocionante, que mal eu sabia que era a prévia do ano mais cansativo, intenso e cheio de amor que eu viveria. Você nasceu com olhos grandes e curiosos, já sabia mamar perfeitamente desde a primeira vez e, desde a primeira noite, já mostrou que

Nossas noites… Enquanto amamento uma, a outra demarca seu território. Em seguida, “sem querer”, um pé pequeno vem de cima do meu ombro e bate na caçula. Choro. Sim, sei que a foto transmite paz, mas paz não é exatamente rotina por aqui: há disputa, choro, colo para duas ao mesmo tempo, sensação de impotência.

Lá em 2015, quando engravidei da Rafaela, me falaram que amamentar era difícil. Que doía. Que eu seria uma escrava. Que eu estaria sempre fedendo a leite. Ninguém me contou que o contato da boca delas com o meu peito seria, junto com os partos, a sensação da qual eu lembraria até meu último dia.